O que você faria por seu filho?
Conheça a história de pais
que resgataram seus filhos das mãos do Estado Islâmico ( ISIS ) sem ajuda de
governos, coalizações, exércitos, milícias ou mercenários.
Por
qual motivo, que dificilmente poderão ser explicadas, uma série de adolescentes
ocidentais abandona suas vidas inocentes, de privilégio para se juntar ao
Estado Islâmico e se tornarem Mujahidin,
combatentes islâmicos?
Hoje contaremos a história de Monique (foto), mãe de uma adolescente, que foi uma dessas pessoas que
se viu presa em Raqqa, a capital do Estado Islâmico. A garota, chamada Aicha percebeu que
simplesmente não poderia retornar para a Holanda pois poderia ser penalizada
pelos demais combatentes, simplesmente, ligou para sua mãe.
A mãe contrariando a
polícia holandesa, que disseram que não havia absolutamente nada que
pudessem fazer para ajudar sua filha. Aliás, informaram Monique que ela iria
ser processada por ajudar terroristas se tentasse auxiliar a filha. Foi então
que Monique viajou
à Turquia em outubro, meses depois de a filha dela ter viajado para à Síria para
se casar com o muçulmano Omar Yilmaz, de nacionalidades turca e holandesa. Da
Turquia, Monique se deslocou até Raqqa, cidade síria tida como
"capital" pelo "Estado Islâmico", para buscar a filha.
A saga da mãe começou quando ignorou as ameaças da polícias
Holandesa e Turca, Marcou um encontro com a filha via Facebook. Na primeira
tentativa voou para a Turquia, ficou
presa e foi deportada. Na segunda tentativa voou de volta para a Turquia e
atravessou a fronteira com a Síria disfarçada em uma burca, chegou em Raqqa,
resgatou Aicha, voltou com ela para a Turquia onde ambas foram apreendidas por
guardas de fronteira turcos, que finalmente as deportaram de volta para a
Holanda. Autoridades holandesas decidiram não prender Aicha, presumivelmente
por medo do que Monique faria nesse caso.
Aicha, de 19
anos, é uma das várias jovens e adolescentes que deixaram a Europa para se
juntar ao "Estado Islâmico". Duas austríacas, de 15 e 17 anos foram
para a Síria em abril e uma teria sido morta.
"Às vezes temos que fazer o que
temos de fazer. É o que acho que está certo", justificou à família e aos
amigos, conta o jornal "The Telegraph"
E ela não é a única mães que já viveu uma situação dessa para
resgatar sua filha. No próximo post, estaremos falando de um homem belga
chamado Dimitri Bontinck recentemente foi para a Síria para resgatar seu filho
de 18 anos de idade do ISIS. Apesar dele próprio ter sido tomado como refém,
Dimitri conseguiu arrastar seu filho de volta para a Bélgica. O mais incrível,
porém, é que ele voltou para a zona de guerra para fazer exatamente a mesma
coisa mais TRÊS VEZES pelos filhos dos OUTROS.
Comentários
Postar um comentário